sábado, 25 de agosto de 2012

Valorização das ações da PETROBRÁS

Ibovespa teve alta de 2,12%, aos 58.950 pontos. Ações ordinárias da Petrobras subiram 5,43%

 A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta quarta-feira (8), com valorização nos papéis da Petrobras impulsionando o mercado acionário brasileiro diante da perspectiva de novo reajuste de preços de combustíveis ainda neste ano.

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, teve alta de 2,12%, aos 58.950 pontos. Foi a quarta alta nos seis pregões de agosto, acumulando valorização de 5,09% no mês. O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,16 bilhões.
Petrobras
A expectativa de novo aumento dos preços de combustíveis fez as ações da Petrobras dispararem nesta quarta-feira. A preferencial subiu 4,59%, a R$ 21,18, e a ordinária teve alta de 5,43%, a R$ 22,14.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira que há possibilidade de aumento no preço da gasolina neste ano, mas que a decisão ainda não está tomada. "Existe a possibilidade, não existe a decisão", disse o ministro, acrescentando que, de um lado, o governo se preocupa com a inflação e, de outro, com os resultados da 'Petrobras':
"Tem havido tanta preocupação sobre a interferência do governo (na Petrobras) que, quando o governo faz coisas que são amigáveis para os investidores, isso anima todo o mercado", disse Fredrick Searby, estrategista de renda variável para a América Latina do Deutsche Bank em Nova York.
Ações
Embora Petrobras tenha sido o grande motor da alta da sessão, o otimismo com o mercado brasileiro foi generalizado. Dos 67 ativos que compõem o Ibovespa, apenas oito fecharam no vermelho, com destaque para ações consideradas defensivas, como as da fabricante de cigarros Souza Cruz, que caíram 2,93%, a R$ 27,18.
Entre as blue chips, a preferencial da mineradora Vale subiu 0,98%, a R$ 37,27. OGX, empresa de petróleo e gás do bilionário Eike Batista, teve alta de 1,81%, a R$ 6,19. A construtora Gafisa e a siderúrgica Usiminas foram os destaques de alta do índice, com valorização de 8,24% e 7,1%, respectivamente.
Segundo o estrategista do Deutsche Bank, a defasagem da bolsa brasileira ajudou a atrair recursos para o mercado local. "(Os investidores) estão realizando lucros no México, que tem performado excepcionalmente bem, e comprando ações brasileiras que apanharam muito e estão muito atrasadas."